Comunicados
As notícias veiculadas recentemente sobre a adoção, por instituições financeiras e fundos de investimento, de medidas em prol do desenvolvimento sustentável reavivou a preocupação de as empresas estarem aptas a cumprir com condicionantes jurídicas e técnicas na esfera ambiental, provando-se elegíveis ao recebimento de investimentos ou tomada de financiamento em instituições financeiras. Como vimos, a constatação de não conformidade ambiental pode significar perda milionária de valor de mercado em horas.
Não por menos, contratações de diligências de conformidade (due diligence) pontuais, prévias e norteadoras de riscos para operações como fusões, aquisições ou venda e compra de imóvel, estão dando espaço a auditorias diuturnas e muito mais amplas, que atestem as boas práticas (standards) ambientais, sociais e de governança (do inglês Environmental, Social and Governance – ESG).
Percebemos mudança de contratações destes serviços nos últimos anos. Cada vez mais vemos novos investimento em trabalhos jurídicos de auditoria interna para atestar conformidade ambiental em toda a cadeia de produção da empresa (seja uma indústria, seja uma incorporadora imobiliária, seja uma empreiteira), de forma rotineira e prévia à pressão de grandes operações.
A emaranhada legislação não é um facilitador deste processo. Nossa experiência revela que quanto mais rotineira a auditoria interna, mais rápido constatamos desconformidades e com menos recursos ajustamos condutas, potencializando ganhos.
Mais do que prevenir litígios, standards ESG são determinantes para negócios mais rentáveis.